far out

12 de fevereiro de 2007

sento-me quedo quieto enfermo menos que antes mais que depois até que o estômago se revolte novamente e tudo volte a ser o que nunca deveria ter sido em momento nenhum enojo-me facilmente com as verdades ficcionadas com que me atingem os culpados e os inocentes da furtiva glória de ganhar o que se perde exangue corpo construído sobre os cardos de uma primavera finalizando sob o sol escaldante o único que ainda tem a pouca vergonha de estar próximo desta terra úrano mercúrio

agora começa a música - duas guitarras em crescendo e velocidade


o segredo que aqui se esconde será um dia revelado pela morte encoberta de um só corpo desconhecido irreconhecível - evaporação transpiração assunção


ignorância sábia senhora dos povos

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